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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Como entender o exame de sangue

Para entender o exame de sangue, é preciso estar atento ao tipo de exame que o médico solicitou, aos valores de referência do laboratório onde foi realizado o exame e o resultado obtido. No entanto, o médico que solicitou o exame é o mais indicado para avaliar estes resultados.
Após o hemograma, os exames de sangue que são mais solicitados são: VHS, CPK, TSH, PCR, exames para o fígado e o PSA, e por isso indicamos na tabela a seguir, os possíveis resultados para estes exames. Os valores de referência dos exames de sangue podem variar de um laboratório para o outro, e por isso, não são citados aqui.

Exame de sangue VHS

Avalia se há inflamação
Alto: resfriado, amigdalite, infecção urinária, artrite reumatóide, lúpus.
Baixo: insuficiência hepática.

Exame de sangue CPK

Avalia a função cardíaca
Alto: infarto, AVC, hipotireoidismo, choque ou queimadura elétrica, alcoolismo cronico, edema pulmonar, embolia, distrofia muscular, exercício extenuantes, polimiosite, dermatomiosites, injeções intramusculares recentes e após crises convulsivas, uso de cocaína.

Exame de sangue TSH

TSH - hormônio estimulador da tireóide
Alto: hipotireoidismo primário não tratado, devido a retirada de parte da tireóide.
Baixo: hipertireoidismo
T3 - triiodotironina total
Alto: Em tratamento com T3 ou T4.
Baixo: Doenças graves em geral, pós operatório, em idosos, jejum, uso de medicamentos como propranolol, amiodarona, corticoides.
T4 - Tiridoxina total
Alto: miastenia grave, gravidez, pré eclampsia, doença de grave, hipertireoidismo, anorexia nervosa, uso de medicamentos como amiodarona e propranolol.
Baixo: hipotireoidismo, nefrose, cirrose, doença de Simmonds, pré eclâmpsia ou insuficiência renal crônica.

Exame de sangue PCR

Indica se há inflamção.
Alto: Inflamação arterial, infecções bacterianas como apendicite, otite média, pielonefrite, doença inflamatória pélvica; câncer, doença de Crohn, infarto, pancreatite, febre reumática, artrite reumatóide, obesidade.

Exame de sangue para o fígado

TGO - transaminase glutâmico-oxaloacética
Alto: morte celular, infarto, cirrose aguda, hepatite, pancreatite, doença renal, câncer, alcoolismo, queimaduras, trauma, injúria por esmagamento, distrofia muscular, gangrena.
Baixo: diabetes não controlado, beribéri.
TGP - transaminase
Alto: hepatite, icterícia, cirrose, câncer hepático, infarto, queimaduras severas, trauma, choque, mononucleose, pancreatite, obesidade.

Exame de sangue PSA

PSA
Alto: Próstata aumentada, prostatite, retenção de urina aguda, biópsia prostática por agulha, ressecção trans-uretral da próstata, câncer de próstata.
Outros parâmetros que também podem ser avaliados pelo exame de sangue são:
  • Hemograma completo: serve para avaliar os glóbulos brancos e vermelhos do sangue, sendo útil para o diagnóstico da anemia, por exemplo;
  • Colesterol: serve para avaliar o HDL, LDL e o VLDL, relacionando com o risco de doença cardiovascular;
  • Ureia e creatinina: serve para avaliar o grau do comprometimento dos rins;
  • Glicose: serve para diagnosticar a diabetes;
  • Ácido úrico: serve para avaliar o funcionamento dos rins, mas deve ser associado a outros exames;
  • Albumina: serve para ajudar a medir o estado nutricional do indivíduo.
exame de sangue de gravidez é o Beta hCG, que pode confirmar a gravidez mesmo antes do atraso da menstruação.

FONTE: http://www.tuasaude.com/

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Embolização de Mioma Uterino

O mioma uterino ainda é um dos problemas que mais acometem as mulheres. As estatísticas médicas revelam que 50% das mulheres têm ou terão miomas em algum período de suas vidas.

Esses tumores benignos, também conhecidos como fibromas ou leiomiomas, surgem no útero. Os problemas causados por eles – dores, cólicas, sangramento excessivo, prisão de ventre, perda espontânea de urina, aumento do volume abdominal e ainda dificuldade de engravidar ou de manter uma gestação – alteram a qualidade de vida das mulheres. 
A embolização de mioma uterino é o tratamento mais inovador e parte do procedimento, como a internação já tem cobertura por alguns convênios e planos de saúde. É um procedimento seguro, que oferece uma recuperação bem mais rápida para as pacientes. Foi descrito pela primeira vez em 1995 por um ginecologista francês que se especializou no tema e hoje é realizado por especialistas em radiologia intervencionista que realizam o procedimento com modernos equipamentos através de vídeo e imagens.


Para entender a diferença entre a miomectomia e a emebolização de mioma, assista este vídeo e em caso de dúvidas entre em contato.
Miomectomia, histerectomia ou embolização de mioma?

Cada procedimento tem seu beneficio particular e deve ser analisado junto ao médico.
É importante ressaltar que a preservação do útero mantem o equilíbrio hormonal da mulher, possibilitando uma melhor qualidade de vida e uma possível gestação.
Para saber qual a melhor opção é importante saber qual o tipo de mioma e como ele está afetando a vida da mulher.

A embolização de mioma uterino é complicada?

Não. Como o mioma é "alimentado" por sangue, o corte desse suprimento leva à morte dos tumores. A técnica da embolização uterina é minimamente invasiva, realizada sob anestesia local e não precisa de pontos, pois não são feitos cortes.

Na região da virilha, onde passa a artéria femoral, o radiologista intervencionista faz um pequeno furo, de no máximo 2 milímetros, por onde é introduzido um cateter. Guiado por um equipamento de radiologia digital com alta definição de imagem, o especialista conduz o cateter até a artéria que leva sangue ao útero.

Embolização de Aneurismas

Dilatação anormal das artérias cerebrais que podem se romper em todo o cérebro, denominada aneurisma, é responsável por um grande número de derrames sanguíneos e hemorragias cerebrais. Os derrames cerebrais podem passar despercebidos causando pequenos incômodos, como dor de cabeça, náuseas e vômitos, mas também podem causar danos severos ao cérebro, produzindo quadros neurológicos importantes como hemiplegias (paralisia de todo um lado do corpo), coma (perda da consciência) e até morte súbita. Dos 70% dos pacientes que padecem da forma grave a consulta neurológica deve ser imediata e normalmente hospitalar, o diagnóstico deve ser precoce e o tratamento especializado e oportuno, para evitar conseqüências maiores e preservar a vida.
Como é feita?
Através da introdução de um cateter na artéria femoral na região inguinal (coxa) é possível chegar até o aneurisma no cérebro. Tudo é assistido, por meio de imagens radiológicas, através de um monitor de TV. Dentro desse cateter, passam os fios de platina que são colocados no local do aneurisma em forma de espiral, formando uma espécie de malha, preenchendo o local, evitando, assim, o seu rompimento e o derrame cerebral.